Aromas da Terra - Pós Graduação em Aroma Terapia

Se você procura saber o que é aromaterapia, chegou no lugar certo.

Por mais que o termo aromaterapia para muitos ainda seja uma palavra nova, a aromaterapia é bem mais antiga do que se imaginam.

Qual a origem da Aromaterapia?

Não tem uma data precisa da sua origem. No entanto, temos relatos de extrações de óleos essenciais com um destilador.

Acredita-se ser o mais antigo até o presente momento encontrado no sul da Ásia, nas ruínas da antiga civilização do vale do Indus, na atual província de Sindh, no Paquistão.

Os arqueólogos que o acharam afirmam que o destilador tem idade próxima de 4000 anos. Hoje em dia, o artefato encontra-se exposto no museu na cidade de Taxila, no Paquistão. Contudo, aqueles que o acharam, dizem que é o mais antigo destilador achado até hoje.

Olhando para a provável data do artefato é algo que pode ter sido fabricado e usado mais a frente ao dilúvio, segundo o calendário dos povos Hebreus.

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https://www.aromasdaterraoficial.com.br/o-que-e-aromaterapia-o-guia-completo-sobre-o-assunto/aromaterapia-oleos-essenciais/ Destilador mais antigo do mundo “(Naya, 2018)

O uso de derivados de plantas com fins medicinais

A história mostra que os derivados das plantas medicinais já eram usados naquela época pelos povos antigos. Por vezes, sua atividade fim seria para: embalsar cadáveres, tratar doenças e feridas, e para questões religiosas, como é o caso dos relatos contidos na Bíblia Sagrada dos cristãos.

O uso de produtos naturais para tratar doenças data algo em torno de 2000 anos a. C. e estão contidos nos livros em sânscritos dos Ayurvedas. Então, em (865-925 d.C.) o médico Rhazes, que fazia parte da história do vitalismo médico, afirmava que “os remédios esgotam a força vital dos pacientes e devem ser evitados”.

Ele acreditava que a natureza tinha o poder de curar as pessoas. Sendo assim, de acordo com (TEIXEIRA,M. Z. A, 1998), as escolas médicas ajudaram de forma intensa para a evolução do uso das plantas medicinais para tratar doenças ao longo da história. Ao ponto que, alguns médicos como https://www.ebiografia.com/hipocrates/  Hipócrates, já usavam plantas medicinais para este fim.

A Aromaterapia ganha o mundo

Ainda de acordo com (TEIXEIRA,M. Z. A, 1998), no início da Idade média ou também chamada idade das trevas, toda ideia intelectual foi reduzida a quase nada. Desse modo, naquela época quem tinha a noção do uso de ervas ou derivados das plantas medicinais eram julgados como feiticeiros e queimados vivos.

Vale frisar que graças aos monges beneditinos, muitas das anotações da época que tratavam do uso das plantas medicinais foram mantidas em anotações e guardadas nos monastérios da Europa.

Logo depois, entre 1560 e 1580, o jesuíta José de Anchieta escreveu ao seu superior geral da Companhia de Jesus em Portugal de forma minuciosa e com detalhes as plantas comestíveis e medicinais achadas no Brasil. Assim, quando o padre Anchieta fez menção a uma “erva boa” se referiu à Mentha piperita.

Essa erva foi usada pelos índios para combater a indigestão, suavizar nevralgias, reumatismo e doenças nervosas (CORAZZA, 2002).

Por volta de 1920, o químico francês Maurice René de Gattefossé, apresentou o termo aromaterapia pela primeira vez ao mundo da forma que conhecemos (LICHTINGER, 2006). Porém, com a união de outras duas grandes personas da história da aromaterapia moderna, Dr. Jean Valnet, Médico e Dr. Margareti Maury, a aromaterapia como nós sabemos hoje, ganhou o mundo.

O que é Aromaterapia e qual sua função?

Mas, qual a função da aromaterapia de verdade?

Estudos de revisão de literatura mostram que a aromaterapia ganhou muito espaço no final do século XX e que até o presente século XXI, tornou seu uso mais popular. Assim, a aromaterapia é uma ciência e tem por função promover a saúde e o bem-estar do corpo, da mente e das emoções, através do uso dos óleos essenciais oriundos das plantas medicinais (GRACE, 1999; ULRICH, 2004).

Tomando por base esse domínio, podemos dizer que a aromaterapia é uma ciência que visa melhorar a qualidade de vida e o bem-estar de quem a utiliza. Afinal, as funções da aromaterapia são inúmeras e tratam de doenças de forma a integrar uma terapêutica medicamentosa que já existem.

Veja alguns exemplos de atuação:

Dores musculares;

Dores de cabeça;

Ansiedade e depressão;

Cicatrizar feridas e vários outros distúrbios de forma em geral.

Qual a relação dos óleos essenciais na aromaterapia?

Os óleos essenciais para uso na aromaterapia são substâncias criadas do metabolismo secundário das plantas medicinais, incolor, e são bastante voláteis. Nesse sentido, os óleos essenciais possuem cadeia molecular complexa constituídas de monoterpeno e sesquiterpenode, e suas derivações (álcoois, aldeídos, cetonas), bem como fenilpropanóides.

Além disso, possuem também função lipofílica, sendo estes, responsáveis pelos efeitos biológicos sentidos pelo ser humano. A princípio, os óleos essenciais têm a função de comunicação com outras plantas, de reprodução, ajudam a tratar e cicatrizar feridas e a repelir certos tipos de invasores.

Eles são extraídos dos caules, das raízes das plantas, das cascas das frutas e sementes, das resinas e folhas, raízes e pétalas de rosas. Além do mais, seja qual for o tipo de planta e a parte de onde será extraído o óleo essencial, o processo de destilação muda.

As técnicas mais visadas são: a destilação por arraste a vapor e a por prensagem a frio. Dessa forma, os óleos essenciais são achados nos tricomas, que são glândulas específicas das plantas que contém óleos essenciais medicinais ativos.

Será que você que está lendo esse conteúdo agora seria capaz de dizer: qual o papel dos óleos essenciais na vida das plantas sem olhar para o início do texto? Se a sua resposta for sim, parabéns!

Quais os benefícios dos óleos essenciais?

Os benefícios dos óleos essenciais na vida do ser humano são muitos, como por exemplo: atividades que evitam ações de micróbios, bactérias e fungos. Assim como, atividades anti-apoptóticas e outras que modulam o sistema imunológico ao ponto de fortalecer suas defesas e funcionamento.

Estudos mostram a atuação positiva de alguns óleos essenciais. Por exemplo, o óleo essencial de melaleuca e o óleo essencial de cravo, sobre a inflamação e a redução de interleucinas ( marcadores inflamatórios).

Foi observada a ação do constituinte majoritário do óleo essencial de melaleuca o terpinen-4-ol, onde o mesmo, foi capaz de reduzir a expressão da interleucina IL-8, um dos principais mediadores inflamatórios produzidos durante a candidíase orofaríngea. Em outras palavras, comprovando de forma científica a ação antimicrobiana e antifúngica.

Os mecanismos de ação dos óleos essenciais são vários. De antemão, em se tratando de via inalatória, o ponto de partida se dá pela absorção de moléculas odoríferas voláteis através da mucosa nasal no ato da inalação.

Essas moléculas de odor ao chegar na mucosa são alteradas em sinais químicos que por sua vez são enviados para o bulbo olfatório. Além disso, segue para outras partes do sistema límbico e para o córtex cerebral, bem como para o centro sensorial olfativo na base do cérebro, comunicando com a estrutura neuropsicológica produzindo assim, efeitos fisiológicos e psicológicos nos tecidos-alvo.

Ficou mais clara a origem, conceitos e uso da aromaterapia? Então, se você gostou desse conteúdo, deixe um comentário!

Referências:

MILLER, R.A.I. A utilização ritual e mágica dos perfumes. Rio de Janeiro: Record, 1991.

Saad, Nizar & Muller, C. & Lobstein, Annelise. (2013). Major bioactivities and mechanism of action of essential oils and their components. Flavour and Fragrance Journal. 28. 10.1002/ffj.3165.

Ramage, S. Milligan, D. F. Lappin, L. Sherry, P. Sweeney, C. Williams, J. Bagg, S. Culshaw. Front. Microbiol. 2012, 3, 220.

ER Esposito, MV Bystrek, JS Klein An Elective Course in Aromatherapy Science Am J Pharm Educ, 78 (4) (2014), p. 79 1997

Lis-Balchin, “Essential oils and “aromatherapy”: their modern role in healing,” Journal of the Royal Society of Health, vol. 117, no. 5, pp. 324–329, 1997.

https://medium.com/@nayadaurpk/spirits-having-flown-a-pictorial-history-of-alcohol-consumption-in-pakistan-a34ad435e0e1

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